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Bahia

Base de Bruno entra com pedido de anulação de eleição das comissões na Câmara

A base governista acusa Geraldo de realizar o processo "às escuras"

Por Da Redação
Ás

Base de Bruno entra com pedido de anulação de eleição das comissões na Câmara

Foto: Divulgação

A base de vereadores do prefeito Bruno Reis (UB) protocolou nesta quarta-feira (20), na Câmara de Salvador, um ofício solicitando a anulação da determinação do presidente da CMS, Geraldo Junior (MDB) que escolheu os novos líderes das comissões da Casa. 

O documento foi protocolado na Diretoria da Câmara. A base governista acusa Geraldo de realizar o processo "às escuras". A determinação foi noticiada com exclusividade pelo Farol da Bahia

Os edis pedem, além da anulação do ato, o anúncio do cálculo da proporcionalidade e o número máximo de vereadores de cada partido que fará parte das comissões. Além disso, os vereadores exigem que seja estabelecido o prazo para que cada líder apresente os nomes dos representantes de suas bancadas, blocos ou partidos "que deverão fazer parte das comissões de acordo com o número anunciado".  

Entre as principais mudanças feitas pelo presidente da CMS, Geraldo Junior (MDB) está a saída do vereador Joceval Rodrigues (Cidadania) da presidência da Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização.  Em seu lugar entra Martha Rodrigues (PT), irmã de Jerônimo Rodrigues, cabeça da chapa em que Geraldinho ocupa a vice. Martha ganhou espaço ainda em outra importante comissão, a de planejamento urbano, antes conduzida pelo líder do DEM, Duda Sanches, antigo aliado do presidente. 

Todas às presidências das comissões foram entregues à oposição do governo Bruno Reis, com exceção de Alexandre Aleluia ( PL) que passa a integrar o chamado "Bloco independente" e segue no comando da Comissão de Constituição e Justiça. Além disso, a nova procuradora da Casa será a parlamentar Laina do Pretas por Salvador. 

As presidências das comissões são caras ao governo de Reis porque são responsáveis por destravar os projetos. Sem a análise e parecer de cada presidente, o PL fica parado na Casa, sem possibilidade de ser levado em plenário.

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