Política

Magno Malta acusa o ministro Barroso de bater em mulheres

O ex-senador também fez duras críticas a Alexandre de Moraes, Fachin e Rosa Weber durante evento conservador

Por Da Redação
Ás

Magno Malta acusa o ministro Barroso de bater em mulheres

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Durante a realização da conferência conservadora Cpac, realizado no último fim de semana, o ex-senador Magno Malta não polpou críticas aos ministros do Supremo Tribunal Federal. Em uma de suas declarações, ele acusou o ministro Luís Roberto Barroso de ter processos na Lei Maria da Penha por agredir mulheres. "Barroso quando ele é sabatinado a gente descobre que ele tem dois processos no STJ, na Lei Maria da Penha, por espancamento de mulher. Além de tudo, o Barroso bate em mulher. Eu só falo o que eu posso provar", afirmou.

Em 2013, Barroso foi acusado por uma advogada de ter praticado diversos crimes contra ela, incluindo calúnia, difamação e agressão. Na época, a conclusão foi de que ela perseguia o ministro sem fundamento. Além disso, o ex-senador também criticou as posições favoráveis de Barroso em relação a descriminalização do aborto e da maconha, quando ainda atuava como advogado, e a defesa do ex-ativista do Proletários Armados pelo Comunismo, Cesar Battisti. 

Quanto ao ministro Alexandre de Moraes, Malta, ao lado do deputado federal Daniel Silveira, assistiu a um vídeo no qual o ministro defende a separação de Poderes aos senadores que precisavam confirmar seu nome para o STF. De acordo com o ex-senador, a fala de Moraes seria um exemplo de "fake news".  "Ele [Moraes] vende a mãe para botar a toga nas costas", concluiu.

Em outro vídeo, a ministra Rosa Weber se coloca contra o "ativismo judicial". "Ela [Rosa] disse que o ativismo judicial é inaceitável. [Disse que] Se algum juiz, algum ministro quer dar pitaco na política, que largue a toga e vá disputar a eleição. Foi ou não foi, Rosa? Você falou ou não falou? Grava um vídeo me desmentindo, Rosa", desafiou. Já o ministro Edson Fachin foi chamado de "mentiroso" e "militante" por ter anulado as condenações do ex-presidente Lula em 2021.

Após as investidas contra os ministros do Supremo, Magno Malta afirmou que não tinha medo de ser punido. "Quer me matar? Me mate. Quer me prender? Me prenda. Mas eu não vou me calar", afirmou. O ex-senador foi eleito pelo Espírito Santo em 2013, permanecendo no cargo até 2019, quando perdeu as eleições de 2018. Aliado ferrenho do presidente Jair Bolsonaro, Malta, filiado ao Partido Liberal, deve tentar retornar ao Senado nas eleições de outubro.

 

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