Política

TSE promove reunião com PM para tratar de segurança nas eleições

Os ministros Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski também estiveram presentes

Por Da Redação
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TSE promove reunião com PM para tratar de segurança nas eleições

Foto: Divulgação/PM

O Tribunal Superior Eleitoral promoveu uma reunião com comandantes da Polícia Militar, para tratar sobre a segurança das Eleições em 2022. A reunião aconteceu nesta quarta-feira (24) em Brasília, e contou com a presente do ministro Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski. 

Na reunião, foi destacado a importância das corporações policiais militares para garantir a segurança no pleito eleitoral. O presidente do Conselho Nacional de Comandantes-Gerais, coronel Paulo Coutinho, reforçou o papel das PMs na garantia do exercício da cidadania e do estado democrático de direito.

“As Polícias Militares realizam o policiamento ostensivo antes, durante e após o pleito eleitoral em todo o País, além de apoiar à logística e às demandas de segurança pública da Justiça Eleitoral. Nossas corporações estão plenamente preparadas para garantir a segurança das Eleições 2022”, afirmou o coronel.

Foi discutido também a “eventual restrição ao porte de armas”, para a categoria dos Caçadores, Atiradores e Colecionadores, que teria sido o grupo privilegiado pela política armamentista do presidente Jair Bolsonaro. 

O coronel Coutinho afirmou que, até o momento, não houve consenso entre os oficiais sobre a restrição do porte de armas pelo grupo. Segundo ele, a decisão é de competência judicial e não pode ser tomada pelos policiais. 

Em julho os deputados da oposição ao governo Bolsonaro, cogitaram a possibilidade de proibir o porte de armas a todos os cidadãos do país no dia das eleições, e que fosse permitido que somente as forças de segurança pública transitassem armados. 

As autoridades no judiciário mantém preocupações em relação a proximidade do presidente com policiais militares, que integram a base de apoio ao governo. Durante as manifestações bolsonaristas no Sete de Setembro do ano passado, os ministros temeram que os policiais pudessem liberar movimentos armados em apoio ao Presidente, o que não aconteceu.

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