Erros de refração são as principais causas de deficiência visual infantil!

Especialistas da Opty alertam para sinais e reforçam a importância do diagnóstico precoce

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Erros de refração são as principais causas de deficiência visual infantil!

No mês das crianças, oftalmologistas da Opty Rede Integrada, em Salvador, reforçam um alerta importante: miopia, hipermetropia e astigmatismo são as principais causas de deficiência visual na infância, e podem comprometer o desempenho escolar, o desenvolvimento emocional e até as relações sociais, se não forem diagnosticadas e tratadas a tempo.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 12,8 milhões de crianças entre 5 e 15 anos no mundo vivem com deficiência visual por erros refrativos não corrigidos. No Brasil, estimativas da Agência Internacional de Prevenção à Cegueira e do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) indicam que cerca de 26 mil crianças são cegas por doenças oculares, que poderiam ter sido evitadas ou controladas com o diagnóstico precoce.

Diagnóstico começa cedo

A oftalmologista Carla Cordeiro Vita, do DayHORC - unidade da Opty, explica que os cuidados com a saúde ocular devem começar ainda durante o pré-natal, com o controle de infecções que podem comprometer a visão do bebê, como toxoplasmose, rubéola e sífilis.

Após o nascimento, mesmo após o Teste do Olhinho na maternidade, é fundamental que a criança passe por uma avaliação oftalmológica, com um oftalmologista, dentro dos primeiros 30 dias de vida.

"Esse momento é importante, pois é possível detectar alterações como catarata e glaucoma congênitos e retinoblastoma - condições que podem levar à cegueira, mas que são tratáveis e controladas quando identificadas precocemente", detalha a oftalmologista, informando que, após essa fase, é importante o acompanhamento anual de um especialista.

Uso excessivo de telas e miopia precoce

Com o uso crescente de telas digitais por crianças em idade pré-escolar e escolar, oftalmologistas observam um aumento significativo nos casos de miopia (dificuldade de enxergar de longe). Além dela, astigmatismo (visão distorcida) e hipermetropia (dificuldade para ver de perto) também são comuns nessa faixa etária, segundo a oftalmologista Marta Hercog, da Oftalmoclin.

Outro problema frequente é o estrabismo (desalinhamento dos olhos), que atinge cerca de 5% da população infantil. “Até os seis meses de idade, pequenos desvios podem ser normais. Mas, se persistirem, é fundamental consultar um oftalmopediatra. O estrabismo pode evoluir para ambliopia (olho preguiçoso) e prejudicar a visão de forma permanente”, conta a médica.

Sinais de alerta para os pais

A oftalmologista Carla Cordeiro Vita lista ainda alguns comportamentos e sintomas que devem acender o sinal de alerta nos pais:

Piscar ou coçar os olhos com frequência
Inclinar a cabeça ou tampar um olho para enxergar melhor
Queda no desempenho escolar ou desatenção nas atividades
Olhos desalinhados ou pupilas de tamanho irregular
Presença de crostas nas pálpebras ou olhos lacrimejantes
Queixas frequentes de dor de cabeça ou sensibilidade à luz
Uso excessivo de telas sem intervalos e pouca exposição à luz natural

Prevenção é o melhor caminho

A Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica recomenda que o acompanhamento oftalmológico seja feito em três momentos-chave:

Ao nascer (Teste do Olhinho)
Entre 6 e 12 meses (primeiro exame completo)
Anualmente a partir dos 3 anos, principalmente em crianças com histórico familiar ou que fazem uso frequente de telas

“Cuidar da saúde ocular na infância é garantir qualidade de vida e desenvolvimento pleno para as futuras gerações. A maioria das doenças oculares infantis tem tratamento, e o diagnóstico precoce faz toda a diferença”, conclui a oftalmopediatra Renata Messeder, do Instituto de Olhos Freitas, também da Opty Rede Integrada.

Sobre a Rede Integrada Opty

Fundada em 2016, a partir da união de médicos oftalmologistas tendo como investidor os fundos geridos pelo Pátria Investimentos, que deu origem a um negócio pioneiro no setor oftalmológico do Brasil. A rede aplica um novo modelo de gestão associativa que permite ampliar o poder de negociação, o ganho em escala e o acesso às tecnologias de alto custo, preservando a prática da oftalmologia humanizada e oferecendo tratamentos e serviços de última geração em diferentes regiões do País. Nesse formato, o médico mantém sua participação nas decisões estratégicas e concentra seu foco no exercício da medicina.

A rede consolida mais de 25 marcas e aproximadamente 85 unidades. Além das marcas próprias HOBrasil (BA, DF, RJ e SP) e Centro Oftalmológico Dr. Vis (RJ, SC e BA), fazem parte dos associados: o Hospital Oftalmológico de Brasília (DF), Hospital de Olhos INOB (DF), Hospital de Olhos do Gama (DF), Visão Hospital dos Olhos (DF), Instituto de Olhos Freitas (BA), o DayHORC (BA), Instituto de Olhos Villas (BA), Oftalmoclin (BA), OftalmoDiagnose (BA), Hospital de Olhos Santa Luzia (AL), Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem (SC), Centro Oftalmológico Jaraguá do Sul (SC), HCLOE (SP), Visclin Oftalmologia (SP), Eye Center Oftalmologia (RJ), COSC (RJ), Oftalmax Hospital de Olhos (PE), UPO Oftalmologia – Unidade Paulista de Oftalmologia (SP), HMO – Hospital Medicina dos Olhos (SP), Instituto da Visão São José dos Campos (SP), Visão Center (PE), Íris Oftalmo (PE), SEOPE (PE) e CEOP – Centro de Olhos do Pará (PA). Visite: www.opty.com.br

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