300 clínicas de Salvador são interditadas depois de um mês de fiscalizações
Ao todo, foram realizadas cerca de 1.800 ações de vistoria
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Com autorização de funcionamento, mas com o dever de cumprir as recomendações de adoção de medidas para evitar a propagação do coronavírus, 300 clínicas médicas de Salvador foram interditadas após ações de fiscalização da prefeitura. Foram realizadas cerca de 1.800 vistorias.
De acordo com o coordenador de fiscalização da Secretaria de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur), Everaldo Freitas, os responsáveis pela clínicas interditadas devem entrar em contato com a prefeitura, para dar início ao processo que permitirá a reabertura.
“Vai entrar com processo administrativo solicitando a desinterdição. A gente entende que clínicas com procedimento estético, salões de beleza e barbearia não podem funcionar neste momento. É um lugar de fácil contágio e transmissão do coronavírus”, pontuou.
O decreto municipal publicado em março e renovado no início de abril, prevê que clínicas médicas estão autorizadas a funcionar. No entanto, alguns serviços estar ativos durante a pandemia, como por exemplo, procedimentos estéticos. Existe ainda uma orientação de que o atendimento deve ser realizado com horário marcado, para evitar aglomerações.
“Os serviços de comércios de Saúde estão autorizados a funcionar, a exceção do serviço de odontologia eletivo, bem como clínicas de dermatologia, que não podem realizar procedimentos estéticos. Essas atividades, em conjunto com salões de beleza e barbearias, estão proibidas", disse o secretário de Desenvolvimento Urbano de Salvador, Sérgio Guanabara, em entrevista ao Jornal da Manhã desta quinta-feira (30).
De acordo com o boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) na tarde da última quarta-feira (29), a Bahia possui 2.676 casos confirmados de coronavírus, com 100 mortes. Do total, 1.639 casos ocorreram em Salvador, com 62 mortes.