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800 dias depois de vazamento de óleo no litoral brasileiro, investigação segue sem identificar os culpados

A investigação segue travada e sem conseguir quebrar sigilos, colher depoimentos ou receber informações internacionais

Por Da Redação
Ás

800 dias depois de vazamento de óleo no litoral brasileiro, investigação segue sem identificar os culpados

Foto: Divulgação/Instituto Bioma

Mais de 800 dias após o maior vazamento de óleo nos mares brasileiros, a investigação do governo federal segue travada e sem conseguir quebrar sigilos, colher depoimentos ou receber informações internacionais.  Essa informação foi transmitida pelo Ministério da Defesa à Câmara dos Deputados na última sexta-feira (5).

O primeiro vestígio de vazamento de óleo no mar foi encontrado no dia 30 de agosto de 2019 no litoral da Paraíba. Conforme os dias iam passando, ele se espalhava pela costa litorânea brasileira. Ao todo, o vazamento atingiu mais de dez estados do Brasil. 

Segundo o general Braga Netto, ministro da defesa, a Polícia Federal (PF) ainda não colheu depoimentos dos tripulantes dos três navios suspeitos, e não conseguiu quebrar o sigilo de redes sociais dos tripulantes do navio Boubolina, um dos suspeitos.

De acordo com informações da coluna Guilherme Amado, do Metrópoles, em agosto do ano passado, após um ano do primeiro vestígio do derramamento de óleo nas praias do litoral brasileiro,  a Marinha enviou à PF e ao Ministério Público Federal um inquérito administrativo. No entanto, o documento não aponta culpados e nem indica a origem do desastre ambiental.

A investigação segue, após mais de dois anos, considerando três navios como suspeitos: Boubolina, VL Nichioh (que mudou o nome para City of Tokyo), e Amore Mio (que mudou o nome para Godam).

A Marinha enviou cartas às autoridades das Ilhas Marshall, na Oceania, e da Libéria, na África, em dezembro de 2019, solicitando informações. O envio se repetiu em setembro de 2020, mas nenhum resultado foi apresentado até o momento. A Força ainda aguarda um retorno das autoridades marítimas estrangeiras.

As explicações de Braga Netto atenderam a um pedido de informações do deputado João Daniel, do PT de Sergipe.

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