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"A Amazônia é uma responsabilidade comum e compartilhada mundialmente", diz ex-líder da Assembleia Geral da ONU

María Fernanda Espinosa falou também da igualdade de gênero em entrevista à ONU News

Por Da Redação
Ás

"A Amazônia é uma responsabilidade comum e compartilhada mundialmente", diz ex-líder da Assembleia Geral da ONU

Foto: ONU News

A ex-presidente da Assembleia Geral da ONU, María Fernanda Espinosa, afirmou que a Amazônia "é uma responsabilidade comum e compartilhada mundialmente", durante o podcast ONU, na terça-feira (25). Ela foi a primeira latino-americana a ocupar o cargo, a quarta da história da ONU e, até o momento, a última.

Ao abordar a questão da Amazônia, Espinosa enfatiza sua importância como um grande sistema que equilibra a dinâmica global. Ela destaca não apenas a regulação dos ciclos das águas e dos grandes repositórios, mas também a riqueza cultural representada por centenas de povos indígenas que habitam a região. “Eu acredito que a questão da Amazônia é uma das questões mais importantes do mundo, por quê? Porque a Amazônia é um grande sistema que equilibra a dinâmica global, não só dos oito países que compõem a bacia amazônica, mas também a regulação dos ciclos das águas, dos grandes repositórios e a diversidade biológica do planeta estão na Amazônia", afirmou.  

Sobre as decisões que envolvem a Amazônia, Espinosa destaca que os países que compõem a bacia amazônica são soberanos, mas ressalta que a responsabilidade sobre a região é compartilhada mundialmente. Nesse contexto, ela destaca com interesse as iniciativas lideradas pelo presidente Gustavo Petro e pelo ex-presidente Luiz Inácio da Silva, que convocaram uma cúpula amazônica. 

Segundo a ex-presidente, a Amazônia requer um modelo de desenvolvimento diferenciado, que utilize de forma inteligente a natureza em benefício das populações locais e que reconheça os serviços ambientais e ecológicos prestados pela região.

Espinosa falou ainda da necessidade de inclusão e participação das mulheres em todos os níveis da política internacional. Ela destacou que, embora tenha havido avanços, ainda há um longo caminho a percorrer para alcançar a paridade de gênero nos postos de comando. Ela elogiou a postura feminista do secretário-geral António Guterres, que busca alcançar a paridade de gênero na organização até 2028. A ex-presidente ressaltou que a igualdade de gênero é benéfica para comunidades, países, economias e sistemas internacionais.

Atualmente, Espinosa dirige a Global Women Leaders, que busca promover estratégias para o avanço do poder das mulheres em 41 países. Ela destacou a importância de garantir que as mulheres sejam agentes de seu próprio futuro, lutando contra a violência e promovendo a igualdade.

Em setembro, a ex-presidente deve retornar à ONU para apresentar a segunda parte de um relatório sobre o progresso das mulheres em sistemas multilaterais, entregue anteriormente ao secretário-geral, António Guterres.

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