Notinhas do Carvalho

A fuga do galinho

Ás

A fuga do galinho

Vinte e quatro horas após a audiência na qual estavam presentes representantes da prefeitura, empresários e sindicato e onde se discutiu a crise da prefeitura com a empresa CSN e o tratamento a ser dado aos seus empregados em razão de um possível fim da Intervenção, o comentário que ficou foi: Cadê o Fabrício que estava aqui?
O secretário de transportes da prefeitura de Salvador entrou na audiência sem cacarejar e saiu sem dar um pio. Fabrício simplesmente marcou o ponto e caiu fora antes dos melhores quebra paus da programação acontecerem, deixando para o procuradores municipais - conhecidos cuidadores dos CPF dos agentes públicos - a missão de tentar manter sem solução a questão dos empregados, gerando a situação de insegurança que se arrasta desde junho do ano passado com a gestão do ex-prefeito ACM Neto,  que não soube dar um devido encaminhamento a Intervenção e que, segundo dizem, agravou muito a situação da empresa.

Ficou feio pra caramba para o secretário essa coisa de não estar a frente da discussão de um dos sérios problemas que afetam o setor de transporte público, que, por óbvio, depois da pandemia, atinge frontalmente a cidade, ora pelas aglomerações constantes nos ônibus que são motivo de proliferação da Covid e de críticas sobre a hipocrisia do "lockdown" que não protege os usuários do transporte, ora pela crise que afeta as demais empresas de ônibus que, sem solução,  já propõem demissão em massa de empregados e anunciam dificuldades para pagar a folha de salários. E já que a pasta dele é o transporte, ninguém entendeu porque Fabrício não ficou lá até o fim e tomou conta do terreiro para o qual foi nomeado para cuidar, uma vez que, até hoje, não gostando de participar das rinhas que são inevitáveis e pertinentes ao cargo, parece ter esquecido que o dono do galinheiro, devia ser ele.

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