Michel Telles

A importância dos testes para reduzir a proliferação do coronavírus

Férias, praias e bares lotados marcam o início de 2021 em diversos estados do Brasil, assim como festas clandestinas e aglomerações que foram vistas na virada do ano, além de pequenas reuniões

Por Michel Telles
Ás

A importância dos testes para reduzir a proliferação do coronavírus

Foto: Divulgação

Em todas as situações, a exposição ao vírus está e esteve presente, ainda mais se tratando de pessoas que não apresentam os sintomas. Os assintomáticos acabam sendo um ponto de proliferação da Covid-19, já que estão se sentindo bem e, por isso, acabam não se isolando adequadamente e tomando todos os devidos cuidados. Nestes casos, o teste é uma ferramenta essencial para desacelerar a contaminação do vírus. 

Segundo o Dr. Marcos Villela Pedras Polonia, médico pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, especialista em Medicina Nuclear pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Membro da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, o número de assintomáticos é grande. "No nosso drive-thru no Shopping Downtown da Barra da Tijuca, conseguimos identificar cerca de 32% dos exames do antígeno como positivos, sendo metade deles assintomáticos. Ou seja, pessoas que não tinham os sintomas, porém apresentavam carga viral para Covid-19. Estas pessoas, com  certeza iriam transmitir para grupos familiares, em pequenos encontros, para amigos", afirma o médico.

O especialista explica que existem três tipos de testes disponíveis para a população: o teste do antígeno – feitos por SWAB nasal (o resultado sai em 15 minutos), o PCR (escasso), e também o teste sorológico rápido (para ver IgM e IgG). Este último teste possui uma janela imunológica maior, por isso não é o mais adequado para identificar infecções recentes. Para esses casos, os mais indicados são os testes do antígeno ou o PCR. 

"É necessário continuar redobrando a atenção no uso de máscaras, álcool em gel e impedir, de qualquer maneira,  grandes aglomerações em festividades e praias", alerta o Dr. Marcos Villela.                                 

Hoje, o Brasil registra 200 mil mortos por Covid-19 e a média móvel está em 741 óbitos por dia, totalizando 8 casos da doença desde o início da pandemia,  segundo balanço do consórcio de veículos da imprensa.                               

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