Michel Telles

A necessidade do investimento em comunicação nos “novos tempos”

Segundo o Relações Públicas Rodrigo Almeida, investir em ‘comunicação’ auxilia no crescimento financeiro, confiança do consumidor e gestão de crise.

Por Michel Telles
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A necessidade do investimento em comunicação nos “novos tempos”

Foto: Divulgação

O perfil do consumidor brasileiro passou por transformações significativas em aproximadamente 6 meses de pandemia. Segundo estudo publicado pela consultoria McKinsey, intitulado “O novo consumidor pós covid-19”, 25% dos brasileiros passaram a frequentar novos estabelecimentos?—?incluindo os virtuais?—, enquanto 40% experimentaram comprar de novas marcas durante a crise. 

Embora os brasileiros venham buscando cada vez mais por novos serviços, a ampla concorrência, sobretudo no meio digital, vem ofuscando a visibilidade de profissionais liberais no mercado. Além das dificuldades habituais, uma pesquisa da Bloomreach, intitulado “State of Commerce Experience”, evidenciou que 53% dos entrevistados não comprariam novamente de uma mesma empresa após uma experiência negativa, restringindo a possibilidade de erros.

“Com a retomada gradual da economia e, consequentemente, a volta dos consumidores às ruas, tornou-se indispensável marcas e profissionais o reconhecimento do mercado. Cada vez menos tolerantes a erros e com diversas possibilidades de escolha, o consumidor precisa ter a certeza de que o serviço escolhido do profissional X é melhor que o Y, e esse movimento se dará pela ‘comunicação’ de cada um dos ativos. Quem tiver, nessa situação, autoridade de mercado comprovado pela mídia, garante o cliente para si”, afirma o Relações Públicas, Rodrigo Almeida. 

Gestor da Agência Criativos e Mestre em Gestão e Tecnologia Industrial, o RP elucida que os consumidores estão ainda mais prudentes sobre o consumo de marcas e serviços oferecidos com a chegada da pandemia. Prova disso é o perfil de cautela encontrado em 35% dos consumidores entrevistados para uma pesquisa da “Accenture”.

“A cautela dos brasileiros significa também um estudo maior sobre as marcas antes da contratação dos serviços, evitando afobações e decepções à frente. Diante disso, obter um diferencial de mercado para convencer o novo perfil de consumidores de que seu serviço vale a pena é ‘obrigatório’. A comunicação aqui, acaba atestando ao cliente sobre a eficiência dos seus serviços, tendo em vista a imagem de “autoridade no mercado” criada por esse investimento em relacionamentos estratégicos, posicionamento digital e presença na mídia”, elucida. 

Segundo Rodrigo, o apelo à “comunicação” resolve três obstáculos atuais do mercado: concorrência, gestão de crise (erros) e desconfiança dos consumidores. O Relações Públicas destaca que manter uma boa comunicação com a sociedade gera confiança no público. 

“Para trabalhar a imagem profissional, serviços como assessoria de imprensa, comunicação digital e relacionamento estratégico são indispensáveis. Com a retomada do comércio geral e a ampla concorrência, sai na frente quem sabe usar os recursos midiáticos a seu favor, como jornais, televisão, blogs, sites, mídias sociais, entre outros. Trabalhar a comunicação possui alto impacto e visibilidade social, destacando a marca/serviço ou profissional diante de consumidores e stakeholders”, conclui. 

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