A segunda Guerra Fria
Confira o artigo de Marcelo Cordeiro desta quinta-feira (28)
Foto: Foto: ilustrativa/Pexels
O mundo viveu nos últimos anos grandes divisores de água. Em pouco tempo, comparado com a lentidão dos séculos pretéritos, as mudanças experimentadas tiveram profundidade histórica, as quais configuraram novas conjunturas globais, a ponto do renomado historiador inglês Naill Fergunson considerar que estamos imersos numa segunda Guerra Fria.
A irrupção da Covid 19 introduziu transformações inesperadas, com as quais vamos lidar ao longo do século. Não só pelas distorções provocadas na taxa de mortalidade global, mas porque elas decorreram da morte de milhões de seres humanos em todas e indistintas camadas sociais, de sociedades ricas e pobres, e não apenas em trabalhadores desqualificados ou minorias étnicas. A pandemia gerou a mais brutal desigualdade social, só comparável aquelas decorrentes da peste negra na Europa medieval ou do flagelo das grandes guerras mundiais, o que vem se constituindo no grande desafio da pós modernidade, principalmente porque abriu caminho a um surto político do esquerdismo, com suas mirabolantes promessas, fundadas na irresponsabilidade fiscal e no redistributivismo sem futuro.
O vírus da ganância imperial e totalitária também foi inoculado na Rússia pós soviética, sob o governo de Putin. A invasão da Ucrânia iniciou uma guerra sem fim. Sanções concebidas pelas potências democráticas do Ocidente causou danos a Rússia, porém novos arranjos econômicos, guiados pela China, tem mantido a mãe russa de pé, não sem provocar um desarranjo monumental na economia mundial.
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