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Bahia

Abate de suínos tem o melhor 1º trimestre da série histórica registrada pelo IBGE

Pesquisa ainda aponta que número de bovinos abatidos, entre janeiro e março, foi o maior para o período em 10 anos

Por Da Redação
Ás

Abate de suínos tem o melhor 1º trimestre da série histórica registrada pelo IBGE

Foto: CNA/Wenderson Araujo

O abate de suínos teve na Bahia, em 2024, o melhor 1º trimestre da série histórica do IBGE, iniciada há 27 anos, em 1997. Entre janeiro e março, foram abatidos 72.962 animais no estado, o que representou uma alta de 2,9% em relação ao mesmo período no ano anterior (70.883). Frente ao resultado do 4º trimestre de 2023 (81.161), porém, houve queda de 10,1%.

Em todo o Brasil, no 1º trimestre de 2024, foram abatidos 13,946 milhões de suínos, o que representou uma queda de 1,4% frente ao trimestre imediatamente anterior (14,148 milhões) e de 1,6% frente ao mesmo trimestre de 2023 (14,176 milhões).

A Bahia é o 10º maior produtor de suínos do país, responsável por 0,5% do abate nacional. O estado que lidera é Santa Catarina, com 29,8% do total. Os dados são das Estatísticas da Produção Pecuária, divulgadas nesta quinta-feira (6) pelo IBGE. Os números mostram também que o abate de 13,95 milhões de cabeças de suínos teve queda de 1,6% em relação ao mesmo período de 2023 e de 1,4% na comparação com o 4° trimestre de 2023.

Já sobre os bovinos, no 1º trimestre de 2024, foram abatidas 322.043 cabeças na Bahia, o que representou uma queda de 6,9% frente ao 4º trimestre de 2023 (346.084 cabeças), mas uma alta de 22,0% frente ao 1º trimestre do ano passado (263.959 cabeças).

O número de bovinos abatidos na Bahia, entre janeiro e março, foi o maior para o período em 10 anos, desde o 1º trimestre de 2014 (335.606 cabeças).

O supervisor da pesquisa, Bernardo Viscardi, explica as razões do recorde no abate de bovinos. “Estamos num período de ampla oferta de animais para o abate, esses animais são provenientes de um ciclo de maior retenção de fêmeas observado entre 2019 e 2022, quando o preço dos bezerros estava em alta e a atividade reprodutiva das fêmeas tornou-se atrativa para os pecuaristas. A partir de meados de 2022 observamos o ciclo inverso, o preço dos bezerros caiu e as fêmeas passaram a ser destinadas ao abate com maior intensidade, além dos animais criados no ciclo anterior de alta que chegaram à idade de abate neste ano”, analisa Viscardi.

Em relação ao mesmo período de 2023, foram 1,84 milhão de cabeças de bovinos a mais no 1º trimestre de 2024, com aumentos em 23 das 27 unidades da federação (UFs). os incrementos mais significativos ocorreram em: Mato Grosso (+420,07 mil cabeças), Goiás (+263,41 mil cabeças), São Paulo (+219,41 mil cabeças), Minas Gerais (+206,49 mil cabeças), Pará (+180,04 mil cabeças), Rondônia (+155,75 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+110,36 mil cabeças), Bahia (+58,08 mil cabeças) e Paraná (+46,73 mil cabeças). Em contrapartida, a variação negativa mais expressiva ocorreu no Rio Grande do Sul (-34,41 mil cabeças).

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