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Abin alertou PRF sobre bloqueios de estradas três dias antes do segundo turno das eleições

O então diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, afirmou que agência não tinha previsto obstruções

Por Da Redação
Ás

Abin alertou PRF sobre bloqueios de estradas três dias antes do segundo turno das eleições

Foto: Reprodução

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) enviou um relatório à Polícia Rodoviária Federal (PRF) no dia 27 de outubro de 2022 alertando que caminhoneiros poderiam obstruir estradas diante da derrota de Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições. A informação consta em um relatório sigiloso agência, que avalia ameaças de conflitos institucionais entre 29 de outubro e 4 de novembro do mesmo ano.     

De acordo com a coluna Guilherme Amado, do Metrópoles, que teve acesso ao documento,  Abin também enviou o relatório ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), ao Ministério da Defesa, ao Ministério da Justiça, à Polícia Federal, ao STF, ao TSE e à Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.  

Na época, a ameaça foi considerada de médio risco pela agência, que identificou a existência de “chamamentos para que os caminhoneiros parem à beira de rodovias, visando uma eventual paralisação, em caso de derrota do atual Presidente da República”.

A PRF era comandada por Silvinei Vasques, que depois foi preso pela Polícia Federal por suspeita de interferência no segundo turno da eleição. Em depoimento, ele afirmou que "não tinha previsão de bloqueio nas rodovias", no entanto, o documento contradiz Vasques. 

O documento apontava a existência de convocações para caminhoneiros organizarem bloqueios na beira de rodovias e em bases de apoio. “Atos pontuais tendem a ocorrer, especialmente após a divulgação dos resultados, com possível participação de empresas de transporte e de caminhoneiros ligados ao agronegócio”, dizia a agência.

A Abin, por outro lado, disse que não ter identificado "articulações efetivas para movimentos paredistas coordenados nacionalmente" e que os caminhoneiros apresentavam "dificuldade de coordenar ações e organizar eventual paralisação a nível nacional". 

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