Academia de Salvador é acionada pelo MP-BA por dificultar cancelamento de matrícula
Empresa é acusada de manter cobranças de serviços que não foram utilizados na pandemia
Foto: Divulgação | Hammer
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) entrou com uma ação contra a Hammer Academia de Ginástica, em Salvador, por dificultar o cancelamento de matrículas dos alunos durante a pandemia.
Na ação, o órgão alega que os clientes informaram que a empresa manteve cobrança de serviços que não foram utilizados com o fechamento das academias devido no período em que o decreto não permitia o funcionamento das unidades.
O MP-BA pede que a Justiça determine que a empresa seja obrigada a disponibilizar um canal de comunicação que facilite o cancelamento do serviço pelos clientes, além de fornecer informações detalhadas sobre o canal.
"Como se apurou, a conduta da Hammer consiste em práticas embaraçosas para a efetuação do cancelamento das matrículas, impondo aos consumidores a exigência de reunião e atendimento presencial com o setor financeiro, em um momento no qual a própria empresa informava que a sede física encontrava-se fechada por conta dos decretos estadual e municipal que estavam em vigor naquele momento de suspensão do funcionamento de diversas atividades de estabelecimentos privados", destacou o promotor de Justiça, Cristiano Chaves.