Ação Territoriais para Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção amplia em seis vezes a área de atuação
Projeção inicial de sua área de atuação passa de nove milhões para 62 milhões de hectares em 2022
Foto: Reprodução/ filantropia.ong
A Estratégia Nacional para Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção (Pró-Espécies) do Ministério do Meio Ambiente (MMA) ultrapassou, em mais de seis vezes, a projeção inicial de sua área de atuação, passando de nove milhões para 62 milhões de hectares em 2022. Essa ampliação foi possível graças à conclusão de 11 Planos de Ação Territoriais para Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção (PAT), que detalhou os limites de cada um dos 24 territórios contemplados na iniciativa.
O novo cálculo foi feito com o auxílio de um software de geoprocessamento e a partir de cada PAT. O trabalho também contou com expedições de campo, que contemplam, prioritariamente, as espécies que constam como criticamente em perigo nas listas de espécies ameaçadas de extinção, e com foco naquelas que não possuem estratégia de conservação. Neste caso, são 173 espécies, sendo 43% de fauna e 47% de flora.
Os documentos são construídos de forma participativa, considerando o ambiente em que habitam, os aspectos socioeconômicos da região. Os pesquisadores identificam as espécies-alvo definidas pelo projeto para mapear e subsidiar as pesquisas, avaliar o status de sua existência e as ações de conservação delas, sendo o ponto de partida para reduzir o risco de extinção e garantir sua sobrevivência. Os planos também são capazes de identificar quais os principais vetores de pressão em cada um dos territórios para ações mais efetivas e que promovam o engajamento de toda a sociedade.