Ações de combate a sífilis são intensificadas em Salvador neste sábado (26)
A Bahia registrou entre 2015 e 2019 mais de 34 mil novos casos da infecção
Foto: Divulgação/Governo do Estado
A Bahia registrou entre 2015 e 2019 mais de 34 mil novos casos de sífilis. Sendo que deste total, 43,18% correspondem a gestantes. Visando a redução desses números, as unidades da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) intensificaram as ações de combate à sífilis e sífilis congênita (normalmente transmitida da mãe para o bebê) neste sábado (26), dia D da campanha nacional.
Segundo a subsecretária da Saúde do Estado, Tereza Paim, a sífilis é um Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva do ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum.
"As unidades estaduais estão realizando rodas de conversa, distribuição de preservativos, além de testes rápidos, aconselhamento e, caso necessário, o início imediato do tratamento", disse. Tereza ainda retificou que gestantes são um público de extremo interesse por causa da possibilidade de transmitirem a infecção para o feto.
Dezessete unidades da rede estadual materno-infantil participaram da mobilização, realizando ações de conscientização, prevenção e tratamento da sífilis. São elas:
Maternidade Albert Sabin (MAS);
Maternidade Tsylla Balbino (MTB);
Iperba;
Centro de Parto Humanizado João Batista Caribé;
Hospital Geral Roberto Santos (HGRS);
Hospital Geral Menandro de Faria (HGMF);
Hospital Geral de Ipiaú;
Hospital Geral de Camaçar (HGC);
Hospital Geral de Guanambi;
Hospital Estadual da Criança (HEC);
Maternidade de Referência Professor José Maria De Magalhães Neto;
Hospital Eurídice de Santana;
Hospital Geral de Itaparica;
Hospital Deputado Luís Eduardo Magalhães;
Hospital Regional Deputado Luís Eduardo Magalhães;
Hospital Regional Dr. Mario Dourado Sobrinho;
Hospital do Oeste (HO)
Transmissão da sífilis congênita
A sífilis congênita é transmitida para a criança no momento da gestação. Por isso, é importante e necessário a realização do teste para detecção durante o pré-natal. Foram registrados entre 2015 e 2019 mais de 5.500 diagnósticos positivos em menores de um ano na Bahia.