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Acusado de ser mandante do assassinato de Marielle, Brazão diz não temer delação de Ronnie Lessa

Conselheiro do TCE-RJ afirmou que não conhecia a vereadora, Anderson Gomes e nem o ex-policial militar

Por Da Redação
Ás

Acusado de ser mandante do assassinato de Marielle, Brazão diz não temer delação de Ronnie Lessa

Foto: Divulgação/Alerj

O ex-deputado estadual e atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, afirmou que não tem medo da delação feita pelo ex-policial militar Ronnie Lessa contra ele no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e que isso seria uma “palhaçada” e uma “fanfarronice”.

Em depoimentos de negociação de delação premiada, Lessa, que é acusado de assassinar Marielle e o motorista Anderson Gomes, apontou duas outras pessoas que teriam envolvimento no crime, entre elas, Domingos Brazão, como mandante do crime.

“Não tenho medo de delação contra mim. Isso seria um troço descabido. Não tenho medo nenhum caso haja. Zero. Se eu tivesse algum envolvimento, por acaso eu conseguiria esconder?”, disse ele à CNN. “Eu não conhecia a vereadora Marielle, muito menos o Anderson, tampouco o Elcio e até mesmo o Ronnie Lessa. Não tenho nenhuma relação com essas pessoas”, completou Brazão.

A delação de Ronnie Lessa aconteceram em Campo Grande (MS), fora do presídio federal, onde ele está preso. Agora a Polícia Federal busca comprovar o que foi dito pelo ex-PM.

“Eu não sou mandante nem da Marielle, nem do Anderson, nem de ninguém. Então se esse marginal, o Ronnie Lessa, falou isso, nós vamos ficar com a seguinte questão: a quem interessa? A quem eles estão protegendo? Porque você pode ter certeza que a mim e à minha família não é. Eu não tenho a menor preocupação com isso, além do aborrecimento e do desgaste”, disse. “Isso caso eles tenham realmente feito isso e caso o STJ acredite nessa palhaçada, nessa fanfarronice deles”, completou.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou na terça-feira (23) que ainda não há um prazo para a conclusão das investigações, mas disse acreditar que a finalização do inquérito esteja próxima.

“Legalmente, não existe prazo para acabar a investigação porque é uma investigação complexa. Há estimativas de que a investigação está próxima do final, tangibilizar dias ou meses não é possível neste momento”, afirmou Dino.

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