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Adolescente de 14 anos lidera grupo que comercializa logins e senhas de instituições de segurança e Justiça

Operação Lotter - Fraudador Digital, envolve cinco suspeitos, sendo dois adolescentes e três maiores de idade

Por Da Redação
Ás

Adolescente de 14 anos lidera grupo que comercializa logins e senhas de instituições de segurança e Justiça

Foto: Reprodução/Istock/ilustrativa

Um adolescente de apenas 14 anos é apontado como líder de um grupo criminoso especializado na comercialização ilegal de mais de 20 milhões de logins e senhas de instituições vitais para a segurança e justiça do país. A revelação, trazida pelo programa Fantástico neste domingo (24), expõe a sofisticação do crime digital envolvendo jovens.

A ação criminosa, desmontada pela Polícia Civil de São Paulo na Operação Lotter - Fraudador Digital, envolve cinco suspeitos, sendo dois adolescentes e três maiores de idade. Todos foram detidos em junho deste ano, mas posteriormente liberados.

O jovem de 14 anos, apontado como o mentor do grupo confessou ter desenvolvido um programa de computador que concede acesso a uma gama ampla de sites, tanto públicos quanto privados. Isso proporcionou ao grupo a obtenção de logins e senhas de instituições de alta relevância, incluindo a Polícia Militar de São Paulo, a Polícia Federal, o Exército, o Tribunal de Justiça de São Paulo e o Ministério Público de São Paulo.

A investigação apurou que os envolvidos se conectaram em comunidades de jogos no aplicativo Discord, popular entre a juventude. Segundo o delegado à frente do caso, Adriano Pitoscia, o jovem líder afirmou que a motivação para os acessos era movida pela "curiosidade". Por outro lado, os demais integrantes do grupo aproveitavam-se do acesso ilegal para vender logins e senhas hackeados. Essa prática rendia valores que variavam de R$ 200 a R$ 1.000, conforme detalhou o delegado Pitoscia.

O Discord, alvo de parte da investigação, se pronunciou em nota ao Fantástico, assegurando uma política de "tolerância zero" com atividades ilegais. A empresa ressaltou que, ao identificar condutas desse tipo, remove conteúdos, proíbe usuários e coopera plenamente com as autoridades.

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