Advogada que incitou estupro às filhas dos ministros do STF não foi alvo das Fake News

A advogada Claudia Teixeira Gomes, que chegou a fazer uma publicação em que pediu o estupro e morte das filhas dos ministros do Supremo Tribunal (STF), não foi alvo da operação das Fake News, instaurada pela Corte para apurar os ataques aos ministros do STF. A declaração dela e de outros ataques aos ministros foram lidos nesta quarta-feira (17), pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, responsável pelo inquérito. Segundo o ministro, as declarações não representam liberdade de expressão e são caracterizadas como "bandidagem".

A publicação da advogada foi feita em 2019 e o conteúdo da mensagem criticava a libertação de presos após decisão do STF, em 2019. Na postagem, a advogada disse: "Que estuprem e matem as filhas dos ministros do STF".

Dias após a publicação, ela apagou a postagem e fez uma outra, no qual se retratou das falas e reconheceu que as palavras foram "pesadas e duras".

“Reconheço que me exarcebei e, me manifestei como mulher, não como advogada e por isso, peço desculpas a quem possa ter se sentido ofendido pelo teor das minhas palavras”, relatou a advogada.