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Bahia

Advogado da família de barbeiro morto a tiros nega crime por defesa

Ele afirma que o crime foi premeditado pelo suspeito

Por Da Redação
Ás

Advogado da família de barbeiro morto a tiros nega crime por defesa

Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal

O advogado da família de Lucas Souza de Araújo, barbeiro que foi assassinato a tiros em um bar no bairro do Imbuí, em Salvador, no último domingo (4), afirma que o crime foi premeditado pelo suspeito, o também advogado José Geraldo Lucas Júnior, e que ele não tinha licença de porte de arma. 

Na quarta-feira (27), José Geraldo e o amigo dele, identificado apenas como Jean, forma detidos em prisão temporária. Câmeras de segurança registraram toda a ação. As imagens mostram o momento em que José Geraldo atira e mata Lucas.  

O advogado Marcos Rodrigues, que está representando a família da vítima, disse que essas imagens reforçam a tese da premeditação do crime.

"Foi algo totalmente premeditado, até porque foram buscar a arma para praticar esse fato, que acabou horrorizando toda a sociedade. As imagens vão acimentar tudo o que as testemunhas, que são os parentes que estavam naquela oportunidade, já deixaram claros no próprio inquérito policial. A tese defensiva de legítima defesa, não podem prosperar, uma vez que ele [José Geraldo] foi o primeiro [a agredir]", explicou Rodrigues.

"Quem deu o início as agressões foi o advogado [José Geraldo]. Na imagem, deixa de forma límpida toda a trajetória criminosa. Isso para a gente é satisfatório porque deixa a sociedade sabendo de fato o que aconteceu", acrescentou.

O advogado reforça a tese da premeditação, segundo ele, outro ponto que indica é que o amigo de José Geraldo foi buscar a arma – que ele não tem licença para porte.

"A pessoa, que sai portando uma arma de fogo para um ambiente totalmente público, que ingere bebida alcoólica, está premeditando algo. Até porque ele não tem porte de arma. Todos nós sabemos que, quem pode usar arma de fogo, se locomover de um lugar para o outro, é a pessoa que tem o porte pela Polícia Federal. Uma pessoa que já anda com arma de forma ilegal, é porque já presume-se que ele está imaginando praticar um ato criminoso", disse.

"No momento do fato criminoso, ele teve a oportunidade de premeditar. No momento em que ele conversa com o amigo dele, que o amigo se desloca e vai pegar a arma de fogo e retorna, já é a premeditação”, informou.

Para o advogado, outro ponto levantado é que a vítima não teve a oportunidade de se defender. Além disso, José Geraldo também colocou em risco a vida de outras pessoas que também estavam no bar.

“Não houve chance de Lucas e de qualquer outra pessoa que estava naquele ambiente de se defender. É importante deixar claro que quem vai buscar a arma não é o advogado. É o colega, o comparsa quem vai. Quando ele retorna, as testemunhas já dizem que ele vem mexendo a todo momento na cintura. Aí ele encosta no advogado e esse momento seria a oportunidade que ele ofertava a arma ao advogado. Aí o advogado pratica esse crime”, concluiu.
 

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