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Afastamento do trabalho por saúde mental cresceu 30% desde 2020

Gasto para empresas deve chegar a R$ 5 bilhões até fim do ano

Por Da Redação
Ás

Afastamento do trabalho por saúde mental cresceu 30% desde 2020

Foto: Agência Brasil

Uma pesquisa realizada pela startup Closecare, focada em gestão de atestados médicos e saúde corporativa, aponta que o afastamento de profissionais do trabalho devido a problemas de saúde mental cresceu 30% desde 2020, sobretudo em empresas de atividades administrativas. A informação é do jornal Estadão.  

O levantamento analisou cerca de 480 mil atestados cadastrados na plataforma entre janeiro de 2020 e abril de 2022, reunidos de 16 companhias que usam o serviço. As organizações são de setores e portes variados e foram considerados os atestados com a categoria F da CID-10 (Classificação Internacional de Doenças), referentes a transtornos mentais e comportamentais. 

No primeiro ano da pandemia do novo coronavírus, o atestado por problemas relacionados à saúde mental representava 3% do total, passando para 3,5% no ano seguinte e 3,9% já nos primeiros meses deste ano. O estudo aponta que, apesar da baixa incidência, os atestados deste grupo oferecem um alto risco para as empresas e evidenciam a gravidade do problema para os funcionários.

A Closecare calcula que cada atestado custa, em média, R$ 1.293 para as empresas e que o gasto delas com afastamento de colaboradores por questões de saúde mental deve chegar a R$ 5 bilhões até o fim de 2022.

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