Afonso Florence nega saída da Casa Civil, confirma aumento do metrô e articula ponte Salvador-Itaparica no PAC
Secretário participou, nesta segunda (13), de encontro promovido pelo PT com prefeitos eleitos em 2024
Foto: Farol da Bahia
O secretário da Casa Civil da Bahia, Afonso Florence (PT), negou nesta segunda-feira (13) os rumores de que esteja deixando a pasta. Durante coletiva no encontro promovido pelo PT com prefeitos eleitos e reeleitos em 2024, no auditório da União dos Municípios da Bahia (UPB), em Salvador, ele afirmou que o assunto nunca foi tratado com o governador Jerônimo Rodrigues (PT).
“Essas informações não procedem. Esse assunto nunca foi tratado entre mim e o governador. Estou licenciado [da Câmara dos Deputados] a convite dele, me dedicando, honrado pela liderança que ele exerce e pelo desempenho do governo”, disse o secretário.
Ponte Salvador-Itaparica no PAC e tarifa do metrô
Afonso Florence destacou a busca do governo da Bahia por recursos federais para projetos estruturantes no estado, como a construção da Ponte Salvador-Itaparica. Segundo ele, há uma articulação em andamento para incluir o projeto no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
“Há conversações do governador Jerônimo com o governo federal, com a participação do ministro Rui Costa, para a ponte ser cadastrada no PAC. Existe um calendário para o PAC, mas temos uma expectativa positiva”, explicou o secretário.
Em relação ao possível aumento da tarifa do metrô, o chefe da Casa Civil da Bahia confirmou que haverá um reajuste.
“Há um déficit tarifário que o governo cobre. A tarifa municipal dos ônibus de Salvador não sustenta a integração. Em breve, faremos um anúncio sobre os novos valores. Um reajuste é necessário, mas Jerônimo não quer isso. A decisão exige estudos robustos, e, nesse sentido, apresentamos simulações para ele”, explicou.
Florence também criticou a gestão municipal do transporte público em Salvador.
“O poder público municipal não implementou o plano elaborado em parceria com o governo do estado para integrar o transporte. Isso prejudica a população, que enfrenta viagens longas de ônibus. No metrô, há ganho de tempo e mais conforto”, concluiu.
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