Economia

Agência de classificação de risco eleva nota do Brasil

A S&P destacou a aprovação da reforma tributária como uma das condições para aumento do rating do país

Por Da Redação
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Agência de classificação de risco eleva nota do Brasil

Foto: Marcello Casal JR/ Agência Brasil

A  S&P Global Ratings, agência de classificação de risco, elevou, nesta terça-feira (19), a nota de crédito do Brasil de BB- para BB. A perspectiva é estável.

Essa classificação ainda indica um "grau especulativo" — o que, segundo a agência, aponta que o Brasil está menos vulnerável ao risco no curto prazo, mas segue enfrentando incertezas em relação a condições financeiras e econômicas adversas.

A S&P destacou a aprovação da reforma tributária, que já havia sido mencionada como uma das condições para aumento do rating do Brasil.

"Uma reforma tributária recentemente aprovada no Brasil amplia o histórico de implementação de políticas pragmáticas do país nos últimos sete anos", afirma a S&P.

A agência também destacou as melhores perspectivas de crescimento econômico neste ano como pontos positivos do cenário brasileiro. Por outro lado, a agência ressaltou  que o déficit nas contas públicas segue elevado, e passa por correção muito gradual.

"A perspectiva estável (da nota) reflete nossa expectativa de que o Brasil manterá uma posição externa forte, graças à forte produção de commodities e às necessidades limitadas de financiamento externo", diz a agência.

Confira o resumo do que diz a S&P:

  • Uma reforma tributária recentemente aprovada no Brasil amplia o histórico do país de implementação pragmática de políticas nos últimos sete anos.
  • As perspectivas de crescimento econômico melhores, mas ainda moderadamente fracas, e uma situação fiscal fraca continuam a restringir a qualidade de crédito do Brasil.
  • A nossa perspectiva estável reflete a nossa expectativa de que o país realizará progressos lentos na resolução dos desequilíbrios fiscais e de perspectivas econômicas ainda fracas, equilibradas por uma posição externa forte e uma política monetária que está ajudando a reancorar as expectativas de inflação.

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