Reajuste de planos de saúde individuais e familiares fica limitado a 7,3%
Agência Nacional de Saúde afirma que mudou metodologia do cálculo que define o limite após oito anos de estudos
Foto: Agência Brasil
O limite do reajuste de planos de saúde individuais e familiares, anunciado na terça-feira pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), foi publicada nesta quarta-feira (24) no Diário Oficial da União. O reajuste anual dos planos de saúde individuais e familiares com aniversário entre maio de 2019 e abril de 2020 não poderá ultrapassar 7,35%.
A ANS mudou a metodologia do cálculo que define o limite do reajuste, após oito anos de estudos e discussões com o setor e a sociedade.
O percentual máximo para reajuste autorizado para 2019 é o menor desde 2010. No ano passado, a agência autorizou reajustes de até 10% para os planos individuais e familiares, e, nos três anos anteriores, o reajuste máximo ficou na casa dos 13%.
O limite de reajuste é válido para os planos de saúde individuais ou familiares médico-hospitalares contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei nº 9.656/98. Esse grupo inclui atualmente 17% do total de beneficiários em planos de assistência médica - aproximadamente 8 milhões de usuários.