Agosto Dourado: entenda a importância do aleitamento materno para a mãe e bebê!
Aos detalhes...
Foto: Divulgação Assessoria
Sem dúvidas, a amamentação é uma das fases mais importantes da vida de uma criança. Por isso, o mês de agosto é um calendário dedicado ao incentivo do aleitamento materno. Esse período é conhecido como Agosto Dourado e tem como objetivo, segundo a médica pediatra e sócia da Clínica de Saúde e Imagem (CSI), Ludmila Carneiro, intensificar a conscientização e a importância da nutrição materna para o desenvolvimento infantil.
De acordo com Ludmila, o leite materno é o melhor alimento que um bebê pode ter. Isso porque ele contém os nutrientes necessários para suprir as necessidades da criança, promovendo um melhor crescimento e desenvolvimento do pequenino, além de protegê-lo contra doenças.
“É um alimento de fácil digestão que estimula o aprimoramento do sistema imunológico dos bebês. Devido à amamentação, os pequenos são resguardados de muitas doenças, uma vez que o leite humano contém imunoglobulina A, uma proteína que protege a mucosa do sistema respiratório da criança e evita a progressão de muitas infecções”, esclarece a pediatra.
Além disso, a médica explica que o aleitamento materno contribui com o desenvolvimento cognitivo, da fala, face e respiração dos pequeninos, assim como contribui para a redução da mortalidade infantil de crianças de 0 a 5 anos. ”O leite humano, de fato, é um alimento essencial para os recém-nascidos que, até os seis meses de vida, deve ser alimentado exclusivamente com ele, sem a necessidade de qualquer outro alimento. O aleitamento consegue até diminuir os risco de obesidade e de diabetes médias nas crianças”, destaca Ludmila.
Para as mamães, o ato de amamentar também é benéfico, afirma a pediatra. Segundo ela, devido a amamentação, a recuperação do parto é mais rápida, uma vez que, durante o gesto, a oxitocina, uma substância capaz de acelerar o retorno do útero para o tamanho original, é liberada.
“E, além disso, a amamentação fortalece o vínculo entre mãe e filho e reduz os riscos de doenças cardíaca e diabetes tipo 2, assim como as possibilidades de desenvolver alguns tipos de câncer, como o de mama, útero e ovário”, diz a médica.