Ainda em testes, assentos de dois andares em aviões encaram resistência por causa da "zona do pum"
Apesar de polêmica, há quem se interesse pela ideia inovadora de assento
Foto: Reprodução/Chaise Longue
Uma novidade da avião civil tem causado polêmica entre passageiros. Enquanto a ideia não é colada em prática, assentos de dois andares, sendo um plano para aumentar a capacidade das aeronaves, tem feito pessoas torcerem os narizes, literalmente falando.
Como funciona? A cabeça do passageiro na fileira mais baixa ficará exatamente nas alturas das nádegas da pessoa que está sentada logo acima, o que pode causar um enorme desconforto, principalmente se os passageiros acima soltarem gases.
A preocupação tem sentido. Quando o avião sobre, a pressão da cabine diminui. Com isso, o ar no estômago e nos intestinos se expande para equilibrar a pressão, causando inchaço e desconforto e consequentemente, fazendo os passageiros soltarem gases.
Outras preocupações também foram levantadas. Há quem questiona se será mais difícil deixar o avião em eventual acidente caso o assento superior venha a cair no inferior. Há ainda quem tenha se animado com a possibilidade, que ainda está na fase de ajustes pela empresa espanhola Chaise Longue. Porém, apenas caso ocorra uma redução considerável no valor da passagem.
Segundo informou a Chaise Longue, a empresa Airbus se mostrou interessada no sistema que promete inovar os assentos durante as viagens.
