Álcool em gel a preço de custo vai demorar para consumidor
Farmácias e mercados firmaram acordo para comercializar produto com valor que paga à indústria

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Em meio à pandemia do novo coronavírus, o álcool em gel virou o objeto mais procurado no mercado em todo o mundo. O aumento da demanda fez alguns estabelecimentos venderem o produto com preços abusivos, o que ligou o alerta do governo do Estado de São Paulo.
Farmácias, supermercados e o governo firmaram um acordo para a comercialização do álcool em gel a preço de custo, ou seja, vender o produto com o preço que paga à indústria.
A Fundação Procon de São Paulo iniciou a fiscalização logo no início da pandemia do coronavírus, e chegou a encontrar produtos de 500g por R$ 90.
A entidade classifica os preços de quatro formas, considerando uma embalagem de 500g: R$ 12 (preço médio); entre R$ 15 e R$ 20 (razoável); R$ 30 (elevado) e a partir de R$ 50 (abusivo).
A multa nesse caso varia, conforme o faturamento, entre R$ 150 mil e R$ 200 mil. E em casos de uma rede de lojas, o valor da multa pode chegar até R$ 2 milhões.