Além da queda, o coice!
Foto: Reprodução/Câmara dos Deputados | Reprodução/ALBA
Deputados recordistas de votos na Bahia em outras eleições não passaram nem perto de repetir o feito nesse pleito. Além de terem pouca votação, muitos sequer conseguiram uma cadeira pra chamar de sua!
Em 2018, Pastor Sargento Isidório teve 350 mil votos na Bahia para deputado federal e carregou com ele, a eleição do filho, que foi consagrado o deputado estadual mais votado do estado. Esse ano, após denúncia do Fantástico sobre maus tratos na Fundação Jesus, "o doidcho" acabou com apenas 77 mil votos.
O "príncipe do gueto", Igor Kannario teve 54.858 mil votos em 2018. Em 2022, foram apenas 20 mil e ele perdeu sua vaga na Câmara Federal!
Mesmo entrando com uma ação no Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE), para que os policiais militares pudessem se ausentar da escala de serviço imposta no dia das eleições para exercerem o direito ao voto, o deputado estadual Soldado Prisco (União Brasil) não conseguiu a reeleição na Assembleia Legislativa da Bahia. Somam-se a ele nomes como Fabíola Mansur, Neusa Cadore, Marcelino Gallo, Mirela Macedo, Carlos Geilson, David Rios, Jusmari, Jacó, Alan Castro, Josafá, Bira Corôa e Carlos Ubaldino.
Mas quem possivelmente amargou a pior derrota da eleição foi o deputado federal Marcelo Nilo (Republicanos). Ao romper com o PT na Bahia e se alinhar à ACM Neto (UNIÃO) na expectativa de conseguir a vaga de vice-governador na chapa, ele não só foi preterido por Neto como também perdeu a reeleição para deputado federal e agora corre o risco de ficar sem cargo político, caso ACM Neto não leve o segundo turno.
A vida ficou difícil!!