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Além do Câncer: Especialistas alertam para outras doenças de mama que também precisam de atenção!

Aos detalhes...

Por Michel Telles
Às

Atualizado
Além do Câncer: Especialistas alertam para outras doenças de mama que também precisam de atenção!

Foto: Divulgação

Embora o câncer de mama seja o tema mais lembrado quando se fala em saúde das mamas, diversas outras condições são responsáveis pela maior parte das consultas e diagnósticos. Estudos da National Library of Medicine (PubMed) indicam que até 95,7% dos achados em clínicas especializadas correspondem a alterações não malignas, mas que ainda assim podem gerar desconforto, dúvidas e atrasos no atendimento.

Para o Grupo Hera, compreender esse panorama é essencial para fortalecer a autonomia das mulheres. “Grande parte das queixas que chegam ao consultório envolve caroços, sensibilidade, vermelhidão ou mudanças na pele”, afirma a mastologista Luiza Mascarenhas. “Mesmo alterações comuns podem criar grande ansiedade, justamente porque os sintomas se parecem entre si.”

Entre as condições mais frequentes estão cistos, fibroadenomas, mastites, abscessos e dores relacionadas ao ciclo menstrual. Os cistos costumam surgir de forma súbita e com aumento rápido de volume; os fibroadenomas são nódulos firmes, especialmente presentes em mulheres jovens; e as mastites, mais comuns na gestação e puerpério, podem provocar vermelhidão e calor local que confundem o olhar de quem não está habituado a essas manifestações.

Algumas dessas alterações exigem atenção especial para evitar complicações. “Quando a mastite não é avaliada rapidamente, pode evoluir para abscesso e demandar intervenções mais invasivas”, explica a mastologista Livia Senna. Também existem lesões com padrões celulares específicos que precisam de acompanhamento continuado.

Sinais como febre associada à vermelhidão intensa, aumento súbito de volume, secreção sanguinolenta, retrações recentes ou nódulos em crescimento progressivo devem motivar avaliação imediata.

O atraso na busca por atendimento segue como um dos maiores desafios. “Muitas mulheres chegam ao consultório depois de semanas convivendo com sintomas por receio do que podem encontrar”, observa Luiza. “A internet ajuda, mas também confunde; e a automedicação mascara sinais importantes.”

O comportamento das mamas também muda conforme a fase da vida. Em mulheres jovens, predominam alterações relacionadas ao ciclo e nódulos benignos típicos dessa idade. Gestantes e puérperas enfrentam processos inflamatórios mais intensos, resultado das mudanças funcionais da mama. Após os 40 anos, surgem quadros que exigem investigação mais detalhada e o rastreamento regular torna-se ainda mais relevante.

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