Aliado de Bolsonaro, Eduardo Girão lança candidatura à Presidência do Senado
Senador afirmou que, se eleito, vai desengavetar pedidos de impeachment contra ministros

Foto: Agência Senado
O senador Eduardo Girão (Podemos), que faz parte da base aliada do presidente Jair Bolsonaro (PL), anunciou que vai concorrer à presidência do Senado Federal em 2023. Em entrevista à Jovem Pan, ele afirmou que, se eleito, vai desengavetar pedidos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e aprovar a votação de ao menos um projeto de lei de cada senador por ano.
Além disso, Girão aposta que, mesmo que o atual presidente esteja fortalecido na casa, a população brasileira irá acompanhar o processo eleitoral e se mobilizar a seu favor. “Tenho certeza que meu grande trunfo vai ser a população brasileira, que vai se mobilizar, que vai assistir essa eleição do Senado como uma final de Copa do Mundo, só que, dessa vez, com o Brasil jogando e vencendo”, disse.
Questionado sobre a candidatura do senador eleito Rogério Marinho (PL), do partido de Bolsonaro, Girão argumentou que ter mais candidatos na disputa pelo comando do Senado é o melhor cenário político possível. No entanto, ele também assumiu enxergar o favoritismo do atual presidente da casa por sua reeleição, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
“Rodrigo Pacheco é um candidato forte, tem o apoio do Lula. E é um candidato que, para ter um senado forte, a gente precisa derrotar. Como candidato, me comprometo a democratizar o regimento interno do Senado. Pelo menos um projeto por senador, que representa a sociedade, vai ser votado neste ano. Esse é o mínimo. Você tem 81 senadores. Que cada um tenha direito, mesmo que não seja amigo do rei, que ele possa deliberar”, disse Girão.