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Alta do ICMS deve afetar preço de medicamentos e alimentos

Na Bahia, aumento de 1,5% passa a valer a partir de 7 de fevereiro

Por Da Redação
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Alta do ICMS deve afetar preço de medicamentos e alimentos

Foto: José Cruz/Agência Brasil

A alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) vai subir em dez estados brasileiros e no Distrito Federal em 2024. O aumento será de até 2,5% e passará a valer já a partir de janeiro.

No primeiro mês do ano, seis unidades da Federação já passam a cobrar imposto mais elevado. São eles: Ceará, Paraíba, Pernambuco, Tocantins, Rondônia e Distrito Federal. Outros cinco estados – Maranhão, Bahia, Rio de Janeiro, Paraná e Goiás – se preparam para subir o ICMS até abril.

A elevação do ICMS foi uma reação dos governos que buscam alavancar a arrecadação nos próximos anos. A decisão promete afetar o bolso dos brasileiros e também a economia do país como um todo.

Para o economista Fábio Romão, o impacto do aumento do imposto no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, neste ano será de 0,10%. Para 2024, o profissional ainda acredita que o país feche o ano com uma inflação de 4,20%. Essa perspectiva indica inflação acima do centro da meta, que é de 3%, porém abaixo do teto, que é de 4,5%.

Além disso, a alta deve impactar outros bens de consumo, como medicamentos, bebidas, artigos de vestuário e calçados. 

Bahia

Na Bahia, o aumento de 1,5 ponto percentual da alíquota modal do ICMS, que inicia em 7 de fevereiro, busca reduzir os efeitos de perdas bilionárias de arrecadação em função de alterações na tributação dos combustíveis, da energia elétrica e dos serviços de telecomunicações, de acordo com a Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia.

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