Salvador

Aluguel residencial em Salvador fica 12% mais caro em um ano

Na avaliação de especialistas, o aumento é ainda um reflexo da pandemia de Covid-19; número ficou pouco abaixo da média nacional

Por Da Redação
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Aluguel residencial em Salvador fica 12% mais caro em um ano

Foto: Reprodução

O aluguel residencial ficou mais caro em Salvador. Ao longo de um ano, o preço subiu 12,31%, segundo o índice FipeZAP, divulgado na terça-feira (16).

Em 2022, o metro quadrado era alugado pelo preço médio de R$ 29,69 na capital baiana. Já em 2023, o custo passou a ser de R$ 33,10.

Esses números colocam a cidade abaixo da média nacional, que tem o metro quadrado avaliado por R$ 42,53. Considerando todo o país, o aumento no custo do aluguel foi de 16,16% no último ano.

Em Salvador, os bairros com aluguéis mais caros são:

Barra
Preço médio em dezembro de 2023: R$ 45,70/m² | Variação em 12 meses: 21,4%

Ondina
Preço médio em dezembro de 2023: R$ 42,30/m² | Variação em 12 meses: +31,3%

Caminho das árvores
Preço médio em dezembro de 2023: R$ 42,00/m² | Variação em 12 meses: +15,4%

Pernambués
Preço médio em dezembro de 2023: R$ 41,60/m² | Variação em 12 meses: -0,1%

Imbuí
Preço médio em dezembro de 2023: R$ 35,10/m² | Variação em 12 meses: +16,2%

Graça
Preço médio em dezembro de 2023: R$ 33,30/m² | Variação em 12 meses: +0,1%

Pituba
Preço médio em dezembro de 2023: R$ 32,90/m² | Variação em 12 meses: +16,20%

Rio Vermelho
Preço médio em dezembro de 2023: R$ 32,90/m² | Variação em 12 meses: +10,8&

Itaigara
Preço médio em dezembro de 2023: R$ 32,30/m² | Variação em 12 meses: +19,7%

Brotas
Preço médio em dezembro de 2023: R$ 27,10/m² | Variação em 12 meses: +4,8%

Na avaliação de especialistas, esse aumento é ainda um reflexo da pandemia de Covid-19. O economista José Alberto de Vasconcelos, membro do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Bahia (Creci-BA), afirma que os reajustes ficaram muito abaixo do esperado na época e agora os proprietários tentam reaver as perdas.

Mas, independente do cenário, Vasconcelos alerta que o contratante deve considerar seus rendimentos antes de firmar um contrato. Segundo ele, o ideal é que o valor pago pelo imóvel não ultrapasse 35% da renda total do locatário.
 

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