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Anatel bloqueia 3,9 mil servidores clandestinos em operações contra pirataria de TV por assinatura

52 operações foram realizadas para conter tecnologias de transmissão ilegal

Por Da Redação
Ás

Anatel bloqueia 3,9 mil servidores clandestinos em operações contra pirataria de TV por assinatura

Foto: André Luís Pires de Carvalho/Agência Brasil

De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), no corrente ano, 3,9 mil endereços de servidores clandestinos foram bloqueados em ações voltadas para coibir a pirataria de conteúdo audiovisual por meio de decodificadores, popularmente conhecidos como TV boxes ou “gatonet”. Um total de 52 operações foram empreendidas.

Artur Coimbra, conselheiro diretor da Anatel e coordenador do combate à pirataria no órgão regulador, explicou que as operações do Plano de Combate aos Decodificadores Clandestinos do SeAC iniciaram-se antes do carnaval, inicialmente visando uma única tecnologia utilizada para tal prática. Atualmente, foram bloqueadas as três principais tecnologias: compartilhamento de chave de criptografia do sinal do SeAC (Serviço de TV por Assinatura), assinatura pirata e IPTV.

Em um marco inédito, no dia 6 deste mês, a Anatel conduziu uma operação conjunta com as prestadoras de banda larga e o Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça. Esta ação resultou no bloqueio de 1,2 mil sites de streaming ilegais e aplicativos utilizados para pirataria durante a última rodada da Série A do Campeonato Brasileiro Masculino de Futebol.

Segundo Coimbra, o objetivo principal da Anatel é eliminar os TV boxes não homologados dos lares brasileiros, devido à falta de assistência técnica, garantia de segurança de dados e ao risco de tornarem-se vetores de ataques digitais às redes dos usuários ou das prestadoras de telecomunicações. Estudos de engenharia reversa realizados desde 2021 pela Anatel comprovaram os ataques e danos que esses dispositivos irregulares podem ocasionar aos usuários.

Coimbra também expressou que o ano de 2023 tem sido de intenso aprendizado para a atuação da Agência, evidenciando o constrangimento imposto aos fornecedores de equipamentos clandestinos e serviços ilegais. Para 2024, a intenção é ampliar as operações de bloqueio, reforçando a luta contra a pirataria de conteúdo audiovisual no Brasil e ampliando o combate ao comércio e uso de TV boxes clandestinas.

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