Aneel propõe aumento de até 57% nos valores das bandeiras tarifárias
Proposta, no entanto, ainda está em discussão
Foto: Agência Brasil
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apresentou, nessa terça-feira (12), uma proposta que sugere aumentos superiores a 50% nos valores das bandeiras tarifárias amarela e vermelha 1. A taxa adicional é cobrada nas contas de luz quando a geração de energia elétrica está mais cara no Brasil.
De acordo com a proposta, o valor da bandeira tarifária amarela passaria por um aumento de 56%, de R$ 1,874 a cada 100 quilowatts (kWh) para R$ 2,927. Já a bandeira vermelha 1 passaria de R$ 3,971 para R$ 6,237, alta de 57%. O patamar mais caro da bandeira, a vermelha 2, teria uma redução de 1,70%, de R$ 9,492 a cada 100 kWh para R$ 9,330.
A Aneel informou, ainda, que os novos valores devem valer para 2022 e 2023. A proposta, no entanto, ainda pode sofrer alterações durante a consulta pública. As contribuições sobre o tema poderão ser enviadas entre 14 de abril e 4 de maio. Em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias foi criado para sinalizar ao consumidor o custo da geração de energia elétrica no País. A medida também atenuou os efeitos no orçamento das distribuidoras. Até então, as empresas eram obrigadas a carregar os custos, que só eram repassados às contas de luz no reajuste tarifário anual.