Anestesista preso por estuprar grávida já trabalhou em 7 hospitais e clínicas neste ano

O médico Giovanni Quintella Bezerra, de 31 anos, preso por estupro, já atuou em ao menos sete unidades de saúde, incluindo clínicas especializadas em mulheres, neste ano. Os dados são do Cadastro Nacional de Estabelecimentos em Saúde (Cnes), do Ministério da Saúde.

Na última segunda-feira (11), o anestesista foi preso em flagrante após enfermeiras e técnicas do Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti (RJ), filmarem o profissional estuprando uma grávida durante cesariana. Giovanni colocou o pênis na boca da paciente dopada. A prisão foi convertida em preventiva nessa terça-feira (12).

Conforme o levantamento, as clínicas e os hospitais estão situados no Rio de Janeiro, em Duque de Caxias, em Mesquita e em Nova Iguaçu. Confira: Complexo Regional de Mesquita Maternidade e Clínica da Mulher (Hospital da Mãe); Hospital Estadual Getúlio Vargas (HEGV); Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI); Hospital Municipal Adão Pereira Nunes; Femi Video Clínica e Jam Clin Med Assistência Médica (cujo nome fantasia é o médico Jorge Luiz Coberio Chaves).

A titular da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti, Barbara Lomba, afirmou que uma enfermeira apresentou novas informações em um dos depoimentos prestados nessa terça-feira (12).

Os vínculos do médico com essas unidades de saúde variam entre autônomo, intermediado e empregatício. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES) e a direção do Hospital Estadual da Mulher Heloneida Studart (HMulher), Giovanni não é servidor do estado.