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"Antecipar férias sem aviso prévio é decisão autoritária e unilateral", brada Marcos Mendes contra ACM Neto

Vice-presidente da Comissão de Educação alega ter sido procurado pela APLB

Por Da Redação
Ás

"Antecipar férias sem aviso prévio é decisão autoritária e unilateral", brada Marcos Mendes contra ACM Neto

Foto: Reprodução


O Vice-presidente da Comissão de Educação e vereador, Marcos Mendes (PSOL), declara estar "estarrecido" com o anúncio feito pelo governador Rui Costa e pelo prefeito ACM Neto de férias antecipadas de 30 dias para profissionais da educação.

O parlamentar alega ter sido procurado por professoras(es) das redes estadual e municipal e conversou com diretores da APLB que consideram a medida como "decisão de gabinete", "autoritária" e " unilateral".

Segundo ele, para a categoria, a antecipação das férias é um indicativo de retorno às aulas e as agendas da Secretaria Municipal de Educação (SMED) e gerências regionais previam atividades remotas para o mês de novembro que, em virtude da medida, vão ser interrompidas de forma abrupta.

A APLB questiona também se, do ponto de vista jurídico, as férias podem ser determinadas sem aviso prévio e, segundo a categoria, não foi anunciada nenhuma garantia de remuneração referente às férias.

Marcos Mendes salienta que os profissionais da Educação não concordam com o autoritarismo de ambas as gestões e existe indicativo de greve por tempo indeterminado "se o desrespeito persistir".

O vereador afirma que os professores questionam o "caráter legal" da decisão de antecipar as férias sem aviso prévio.

"As férias devem ser programadas e comunicadas previamente aos trabalhadores e trabalhadoras. Tem que ser algo dialogado e discutido com as famílias. Há toda uma programação familiar dos profissionais que trabalham na educação. Rui Costa se juntou à ACM Neto e os dois tomaram essa decisão de forma unilateral e monocrática, sem nenhum tipo de diálogo com a categoria e sem comunicar os profissionais com antecedência. Os profissionais da educação precisam ser mais respeitados e valorizados tanto pela prefeitura como pelo Governo do Estado. O que seríamos sem a educação, sem as(os) nossas(os) professoras e professores?", questiona Mendes.

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