Saúde

Anvisa confirma novo caso do fungo Candida auris no país

Caso ocorreu em um hospital da rede pública de Recife, em Pernambuco

Por Da Redação
Ás

Anvisa confirma novo caso do fungo Candida auris no país

Foto: Kateryna Kon/Science Photo Library/Getty Images

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmou, nessa quarta-feira (12), o terceiro surto do fungo Candida auris no Brasil. 

De acordo com a Agência, o caso foi identificado em um hospital da rede pública de Recife, em Pernambuco. O Laboratório Central de Saúde Pública Prof. Gonçalo Moniz (Lacen/BA), referência na área, confirmou o caso. Além desse, outra suspeita está em investigação laboratorial.  

A Anvisa considera a incidência como surto por abranger o surgimento de um microrganismo novo na epidemiologia do país – mesmo sendo apenas um caso confirmado.

Após a identificação do caso suspeito, o hospital tomou medidas de precaução para prevenção e controle do surto. Conforme informações da Anvisa, a Coordenação Estadual de Prevenção e Controle de Infecção de Pernambuco foi notificada a respeito do caso suspeito, realizou visita técnica ao hospital e presta orientações, monitorando o surto e apoiando as ações de prevenção e controle de infecção. A força-tarefa nacional também foi acionada e várias ações de vigilância, monitoramento, prevenção e controle foram intensificadas.

A investigação epidemiológica será conduzida pelos Centros de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) e pelo EpiSUS (Epidemiologia Aplicada aos serviços do Sistema Único de Saúde – SUS).

Candida Auris

Candida auris é conhecido como “superfungo” porque antifúngicos comuns, usados para tratar doenças causadas por outras espécies de Candida, não funcionam com ele.

O fungo foi isolado pela primeira vez em 2009, quando infectou uma mulher japonesa de 70 anos, e começou a se espalhar pelo continente asiático. Em 2016 ele já tinha chegado a países como Estados Unidos, Coreia do Sul, Índia e Inglaterra.

O fungo causa preocupação especialmente em espaços hospitalares, porque há grande dificuldade para extermina-lo do ambiente e porque ele atinge principalmente pessoas imunossuprimidas.

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