Anvisa diz ao STF que não é possível liberar vacina 'Sputnik V' sem aval de técnicos
Liberação foi solicitada pelo governo da Bahia
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disse ao Supremo Tribunal Federal (STF) que não será possível liberar a vacina 'Sputnik V' sem aval dos técnicos da agência, conforme havia solicitado o governo da Bahia.
A Anvisa argumentou que a liberação das doses baseada apenas na análise de outros países e órgãos internacionais representaria um risco aos direitos de saúde dos brasileiros.
No pedido, o governo da Bahia pediu que o Supremo autorize a importação e a distribuição das vacinas que já tenham o aval de autoridades sanitárias estrangeiras e a certificação da Organização Panamericana de Saúde (Opas). No último dia 17, o governador Rui Costa disse que a Bahia irá realizar a fase 3 de testes.
Até o momento, a 'Sputnik V' já foi aprovada para uso emergencial em países como Argentina, Bolívia, Venezuela e Paraguai. No Brasil, a farmacêutica União Química entrou com pedido para uso emergencial de 10 milhões de doses que viriam direto da Rússia.