Anvisa mantém autorização de vacinação da Pfizer em adolescentes
Agência investiga suposto caso de reação adversa grave com o imunizante
Foto: Reprodução/Banco de Imagens
Em comunicado emitido nesta quinta-feira (16), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou que não há "até o momento, não existem evidências que subsidiem ou demandem alterações nas condições aprovadas" para a autorização dada a vacina da Pfizer contra a Covid-19 em adolescentes. Mais cedo, o Ministério da Saúde anunciou a suspensão da vacinação em adolescentes sem comorbidades após registros de casos adversos.
De acordo com a Anvisa, uma investigação para apurar morte de adolescente de 16 anos após recebimento do imunizante da Pfizer é realizada e que os dados ainda não são suficientes para estabelecer que a vacina tenha causado o óbito. O caso teria acontecido no dia 2 de setembro e a Anvisa foi informada nesta quarta-feira (15).
Segundo o Ministério da Saúde, a Anvisa já deu início à avaliação e a comunicação com outras autoridades públicas afim de adotar todas as ações necessárias para a rápida conclusão da investigação. Os dados disponíveis até o momento, não apresentam evidências que subsidiem ou demandem alterações nas condições aprovadas para a vacina.
Nos próximos dias, representantes da agência devem se reunir com a empresa Pfizer, assim como com os responsáveis pela investigação do caso no estado, e o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) nacional para obter mais informações.
A Anvisa aprovou a vacinação de adolescentes entre 12 a 17 anos no dia 12 de junho de 2021, após serem realizados estudos de fase 3 para atestar a eficácia e segurança da aplicação.