Anvisa pede uso de máscara para para evitar varíola de macaco no Brasil
Há 131 casos confirmados do vírus fora do continente africano
Foto: Raquel Portugal/Fiocruz
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou na última segunda-feira (23), em nota, a necessidade de adoção de medidas "não farmacológicas", como distanciamento físico, uso de máscaras de proteção e higienização frequente das mãos, em aeroportos e aeronaves, para retardar a entrada do vírus da varíola de macaco no Brasil.
A varíola de macaco é uma doença pouco conhecida porque a incidência é maior na África. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), há 131 casos confirmados do vírus registrados fora do continente africano e 106 outros casos suspeitos, desde que o primeiro foi relatado em 7 de maio. "A Anvisa mantém-se alerta e vigilante quanto ao cenário epidemiológico nacional e internacional, acompanhando os dados disponíveis e a evolução da doença, a fim de que possa ajustar as medidas sanitárias oportunamente, caso seja necessário à proteção da saúde da população", diz a nota.
Ainda de acordo com a agência, essas recomendações protegem não só contra a varíola e a Covid-19, mas também contra muitas doenças infectocontagiosas. "Tais medidas não farmacológicas, como o distanciamento físico sempre que possível, o uso de máscaras de proteção e a higienização frequente das mãos, têm o condão de proteger o indivíduo e a coletividade não apenas contra a covid-19, mas também contra outras doenças", afirmou a Anvisa.