Apenas 26% das gestantes em Salvador se vacinaram contra gripe
Índice é considerado baixo pela SMS
Foto: Reprodução /Bruno Concha/Secom Salvador
A campanha nacional de vacinação contra a gripe em Salvador, para grávidas e puérperas, tem baixa adesão desde o início da nova etapa, iniciada no dia 27 de abril. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), apenas 26% das gestantes se imunizaram. O indicador baixo é preocupante na capital baiana, pois a vacina protege tanto a mãe como o bebê contra o vírus H1N1, H3N2 e Influenza B.
As doses estão disponíveis em 85 unidades de saúde, além de cinco pontos de drive thru, instalados na Arena Fonte Nova, 5º Centro de Saúde Clementino Fraga, nos dois campi da Faculdade Bahiana de Medicina, e no Atakadão Atakarejo de Fazenda Coutos. As puérperas que estiverem nos postos em busca de imunização devem apresentar documentação que comprove a realização do parto nos últimos 45 dias.
Nessa segunda fase da campanha de vacinação, estão sendo priorizados, além das gestantes e puérperas, profissionais da força de segurança e salvamento, portuários, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transportes coletivos, idosos e trabalhadores da saúde.
As pessoas com doenças crônicas também devem apresentar a prescrição médica com o motivo da indicação, ou seja, a patologia do paciente.
A próxima fase da campanha de vacinação contra a gripe está prevista para a próxima segunda-feira (11) e terá como público-alvo crianças com idade a partir de seis meses e menores de seis anos, além de pessoas com deficiência. A partir do dia 18 de maio, as doses serão disponibilizadas para professores e pessoas com idade entre 55 e 60 anos incompletos.
Embora não seja eficaz contra o coronavírus, a vacinação contra a Influenza é importante nesse momento de pandemia, pois a imunização facilita um eventual diagnóstico para a Covid-19, já que os sintomas são parecidos. Além disso, ao proteger a população contra a gripe, a demanda por hospitalização é reduzida, o que é fundamental em tempos de pandemia.