Apesar de pequena diferença de gênero, Tribunal de Justiça da Bahia conta com apenas 51 magistrados pretos
Ao todo, Corte tem 374 magistrados brancos, 239 pardos e 2 indígenas
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O relatório Justiça em Números 2024, divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nesta terça-feira (28), revela que o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) conta com um total de 708 magistrados. Destes, 397 (56,07%) são homens e 311 (43,93%) são mulheres.
Embora a diferença de gênero seja relativamente pequena, a discrepância se acentua quando o assunto é raça. Segundo os dados, 374 (52,8%) dos magistrados são brancos, enquanto 239 (33,8%) são pardos e 51 (7,2%) são pretos. Os magistrados indígenas são 2 (0,3%) e os amarelos somam 7 (1%).
Em relação ao cargo, o relatório revela que a Justiça baiana é composta por:
-Juiz(a) Titular: 552 (78%)
-Desembargador(a): 70 (9,9%)
-Juiz(a) Substituto(a): 63 (8,9%)
-Juiz(a) Substituto(a) de 2° grau: 23 (3,2%)
Despesas
Um total de R$ 2.888.071.612,91 (valor líquido) foi desembolsado pelo TJ-BA para despesas com pessoal no período de maio de 2023 a abril de 2024. Nos primeiros quatro meses deste ano, o total líquido somou R$ 938.441.923,79.
Os meses com maiores desembolsos para a folha de pagamento foram agosto (R$ 271.715.459,24), dezembro (R$ 384.375.912,53) e janeiro (R$ 244.004.035,05). O limite máximo de despesas fixado ao TJ-BA é de R$ 3.783.455.539,28 e o prudencial de R$ 3.594.282.762,32.