Apoiadores famosos de Lula são criticados por não concordarem com o governo

Algumas discordâncias por parte de personalidades públicas que apoiaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2022 tem gerado controvérsias dentro do meio petista. Um dos episódios mais recentes envolve o ex-deputado e ex-BBB Jean Wyllys, que afirmou, em um podcast, ter sido alvo de uma "sabotagem", perdendo uma indicação para um cargo na Secretaria de Comunicação, alegando interferência do ministro Paulo Pimenta.  Em um desabafo nas redes sociais, Wyllys comparou a reação de militantes petistas a críticas com a atitude dos eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro, utilizando a expressão 'hater-gado-petista'.  

Outra situação que gerou atritos foi o do humorista e escritor Gregório Duvivier, que iniciou uma campanha para que Lula indique uma mulher negra para a próxima vaga no Supremo Tribunal Federal, quando a ministra Rosa Weber se aposentar. A proposta foi recebida com críticas, algumas delas questionando a insistência do humorista na questão. Essas discordâncias também se manifestaram em outras situações ao longo do ano. Duvivier já havia se posicionado contra a indicação de Cristiano Zanin ao cargo de ministro do STF, demonstrando divergências de opinião dentro do espectro progressista.

Além disso, um grupo de artistas gravou um vídeo em junho para pressionar o governo a se comprometer com pautas ambientais. A iniciativa, intitulada "É, acabou o clima", contou com a participação de nomes como Mateus Solano, Thiago Lacerda, Sergio Marone, Fe Cortez e Aline Matulja. No entanto, a ação também gerou controvérsias, com alguns questionando a motivação e a veracidade das declarações dos artistas.