• Home/
  • Notícias/
  • Brasil/
  • Após 2 anos de pandemia, um em cada quatro jovens de 15 a 29 anos não estuda no Brasil

Após 2 anos de pandemia, um em cada quatro jovens de 15 a 29 anos não estuda no Brasil

Grupo enfrenta maior dificuldade para ingressar e permanecer no mercado de trabalho

Por Da Redação, Agência Brasil
Ás

Após 2 anos de pandemia, um em cada quatro jovens de 15 a 29 anos não estuda no Brasil

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

Depois de dois anos de pandemia, em 2021, um em cada quatro jovens brasileiros de 15 a 29 anos (25,8%), não estudava e nem estava ocupado. Do total, mais da metade (62,5%) é mulher. Os dados são da Síntese de Indicadores Sociais (SIS) e foram divulgados, nesta sexta-feira (2), pelo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com a publicação, os jovens são os que enfrentam maior dificuldade para ingressar e permanecer no mercado de trabalho, por falta de experiência. Eles representam o grupo mais vulnerável aos períodos de crise econômica. 

Em 2021, dos 12,7 milhões de jovens de 15 a 29 anos que não estudavam nem estavam ocupados no Brasil, as mulheres de cor ou raça preta ou parda representavam 5,3 milhões desses jovens (41,9%), enquanto as brancas formavam menos da metade desse montante: 2,6 milhões (20,5%), totalizando 7,9 milhões de mulheres ou 62,5% dos jovens que não estudavam nem estavam ocupados. Entre os 4,7 milhões de jovens restantes nessa situação, três milhões eram homens pretos ou pardos (24,3%), conforme classificação do IBGE, e 1,6 milhão de brancos (12,5%).

Ao considerar todas as faixas etárias a partir dos 14 anos, o nível de ocupação no Brasil subiu de 51% em 2020 para 52,1% em 2021, mas ainda está bem abaixo de 2019, 56,4%. São considerados nesse indicador tanto aqueles que possuem um vínculo empregatício, quanto os empregados sem carteira e os trabalhadores por conta própria.

Em 2019, antes da pandemia, 66,8% dos homens e 46,7% das mulheres com mais de 14 anos estavam ocupados. Em 2021, o nível de ocupação dos homens caiu 3,7 pontos percentuais (pp) para 63,1%, enquanto o nível de ocupação das mulheres recuou 4,8 pp para 41,9%.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:[email protected]
*Os comentários podem levar até 1 minutos para serem exibidos

Faça seu comentário