Após 34 anos, junta militar de Mianmar executa quatro ativistas pró-democracia
Os prisioneiros foram mortos por liderarem "atos de terror brutais e desumanos", informou um jornal estatal
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Foto: Reprodução/Redes Sociais
A junta militar de Mianmar executou quatro ativistas pró-democracia sob acusações de terrorismo, afirmou a mídia estatal nesta segunda-feira (25), após um julgamento coordenado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e por grupos de direitos humanos.
Entre os prisioneiros, estava um ex-deputado do partido da ex-líder Aung San Suu Kyi, marcando a primeira aplicação da pena de morte no país em décadas.
Segundo o jornal estatal "Global New Light of Mianmar", os quatro foram executados por liderarem "atos de terror brutais e desumanos". O veículo também destaca que as execuções aconteceram "sob o procedimento prisional", sem detalhar quando, ou como morreram.
A última execução do país foi registrada em 1988. Com a aplicação da Lei Marcial, os militares voltaram a impor a pena de morte como condenação.