Após Assembleia unicameral dissolvida, Equador fará nova eleição presidencial
No dia 20 de agosto também serão definidos os 137 deputados do país
Foto: Pixabay
Após o presidente Guillermo Lasso dissolver a Assembleia Nacional unicameral, os equatorianos terão uma nova eleição no dia 20 de agosto para definir um chefe do executivo e 137 deputados. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (24), pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
Lasso desfez a Assembleia há uma semana usando seu poder constitucional, que contempla eleições antecipadas para completar o atual mandato de quatro anos, que termina em maio de 2025.
O governante decretou a dissolução por uma "grave crise política e comoção interna" em meio ao julgamento político ao qual foi submetido pela maioria opositora do Legislativo, que o acusou de peculato.
O CNE aprovou eleições antecipadas para 20 de agosto. Caso seja necessário, o segundo turno está marcado para 15 de outubro, de acordo com o calendário divulgado à imprensa pelo órgão eleitoral.
O Conselho convocará oficialmente as eleições em uma transmissão de rádio e televisão na noite desta quarta-feira, para cumprir o exigido por lei. A Assembleia Nacional tem a atribuição de conceder posse ao presidente. Já os legisladores devem então "autoconvocar-se imediatamente" para assumir suas funções..
Para as eleições dos prefeitos em fevereiro passado, 13,4 milhões dos 18,2 milhões de equatorianos estavam registrados para votar.