Após ataque de Trump, Irã promete vingança
Ali Khamenei declarou que "todos os inimigos devem saber que a jihad de resistência continuará com uma motivação dobrada"
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O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, e o presidente iraniano Hassan Rouhani falaram em vingança nesta sexta-feira (3), após a morte de Qassem Soleimani, chefe de uma unidade da Guarda Revolucionária iraniana.
O general foi vítima de um ataque americano, ordem do presidente Donald Trump.
Em comunicado divulgado pela TV, Ali Khamenei declarou que "todos os inimigos devem saber que a jihad de resistência continuará com uma motivação dobrada, e uma vitória definitiva aguarda os combatentes na guerra santa”. O Irã geralmente se refere a países e forças regionais opostos a Israel e aos EUA como uma frente de "resistência".
Qassem Soleimani, de 62 anos, era general da Força Al Quds, unidade especial da Guarda Revolucionária, e apontado como o cérebro por trás da estratégia militar e geopolítica do país. Ele era muito próximo do líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, e sobreviveu a diversas tentativas de assassinato nas últimas décadas.
O presidente iraniano, Hassan Rouhani, disse que agora o país estará mais determinado a resistir aos EUA e também prevê vingança.