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Após Câmara aprovar 'taxa das blusinhas', varejistas internacionais aceleram transição para o Brasil

Shein já se prepara para tornar-se uma empresa brasileira com infraestrutura robusta no Brasil

Por Da Redação
Ás

Após Câmara aprovar 'taxa das blusinhas', varejistas internacionais aceleram transição para o Brasil

Foto: Reprodução/Shein

A taxação sobre os produtos importados que custam abaixo de US$ 50 tem feito com que gigantes do varejo internacional, como a Shein e o AliExpress, já se movimentem para acelerar o seu processo de transição para tornar-se empresas brasileiras e com estoques em território brasileiro.

No caso da Shein, a informação foi confirmada pelo vice-presidente global da companhia, Marcelo Claure, ao jornal O Globo. “A operação da Shein está numa transição de ser uma empresa que faz multi importação de produtos da China para ser uma empresa brasileira que fabrica muito no Brasil. Com os novos impostos, isso só faz com que aceleremos a transição e abra mais a plataforma para vendedores brasileiros”, disse Claure ao jornal.

A nova taxação foi aprovada pela Câmara e segue para a sanção do presidente Lula. Hoje, mais de 60% dos produtos listados na plataforma da Shein são, segundo Claure, de vendedores nacionais. Esse percentual deve aumentar nos próximos anos.

O vice-presidente também avaliou como injusta a nova medida de taxar os itens. No entanto, ele garantiu que buscará formas de baixar custos e manter preços atrativos ao consumidor brasileiro.

“Eu critico muito, acho desnecessária (a taxação) porque se você tem dinheiro para viajar, você pode aterrissar no Rio ou em São Paulo e importar seus mil dólares em produtos. Mas, se você é uma pessoa de classe C, D e E - que é 90% de clientes (da Shein) -, você tem que pagar 43% de imposto. Não me parece justo”, finalizou Claure.

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