Após casos de racismo na Libertadores, Conmebol aumenta multa para discriminação
Punição mínima passou de US$30 mil para US$100 mil
Foto: Tânia Rego/Agência Brasil
A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) anunciou, na noite desta segunda-feira (9), aumento de multas impostas às equipes cujas torcidas cometerem atos de preconceito motivados por "cor de pele, raça, sexo ou orientação sexual, etnia, idioma, credo ou origem".
Decisão ocorreu após, durante a Libertadores, cinco casos de racismo terem sigo registrados contra torcedores brasileiros, quase todos na mesma semana de abril. Em uma das situações, um torcedor do Boca Juniors foi preso após ser flagrado imitando um macaco para provocar corintianos, mas pagou fiança e retornou a Argentina.
A punição mínima foi de US$ 30 mil para US$ 100 mil (R$ 513 mil na cotação atual). Conforme a entidade, o órgão judicial competente pode também obrigar o time de torcida infratora a atuar sem público ou ter o estádio parcialmente fechado. Até o momento, a Conmebol não concluiu a investigação sobre os casos nos jogos de Timão, Massa Bruta, Verdão e Rubro-Negro.