Após delação, STJ determina prisão domiciliar para desembargadora do TJ-BA
Sandra Inês Rusciolelli terá que usar tornozeleira eletrônica
Foto: Divulgação
Após delação premiada, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Og Fernandes, determinou, nesta quinta (24), que a desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia, Sandra Inês Rusciolelli, presa em março na 5ª fase da Operação Faroeste, cumpra prisão preventiva domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica. A decisão também foi ampliada para o filho dela, o advogado Vasco Rusciolelli.
Segundo o STJ, a decisão se deu devido ao novo dispositivo do Código de Processo Penal (CPP), que determina a revisão, a cada 90 dias, da determinação de prisões preventivas impostas pela Justiça.
Sandra Inês, Vasco Rusciolelli e outros magistrados foram denunciados sob suspeita de envolvimento em um esquema de venda de decisões judiciais para grilagem de terras no oeste da Bahia.
Atualmente, a desembargadora está presa no Presídio da Papuda, em Brasília, e deve ser transferida para Salvador. Já o filho dela, Vasco Rusciolelli, está no Centro de Observação Penal (COP), do Complexo Penitenciário Lemos Britto, no bairro da Mata Escura, em Salvador.